Quando observamos um objeto, conseguimos ver suas características visuais (cores, brilho, nuances, sombra, etc) graças a nossa capacidade de perceber a luz proveniente do objeto observado. A luz é, portanto, uma forma de energia emitida a partir dos objetos. Mas, que tipo de energia é a luz? Bem, a luz é considerada uma forma de energia eletro-magnética, uma vez que é composta por um campo elétrico e um campo magnético, que vibram perpendicularmente em relação ao eixo (direção) de propagação da onda luminosa. Por esta razão, a luz é considerada uma forma de radiação eletro-magnética.
Na verdade, a luz visível pelos olhos humanos representa uma pequena porção do amplo espectro de radiações eletro-magnéticas conhecidas. Este espectro varia desde as ondas de rádio (com grande comprimento de onda) até as radiações gama e raios cósmicos (com pequeno comprimento de onda). A radiação infra-vermelha, por exemplo, não pode ser vista pelos olhos humanos, embora possa ser percebida por outros animais ou com o uso de óculos especiais.
Além da teoria que considera a luz como energia, uma outra forma de explicar o comportamento da luz consiste em considerá-la como composta por minúsculas partículas, chamadas fótons. Cada fóton seria, portanto, a unidade básica formadora da luz. Com o advento da teoria da relatividade, a ciência passou a admitir a possibilidade da conversão de energia (radiações) em matéria (partículas) e vice-versa. Assim, hoje em dia, as duas teorias acima mencionadas são consideradas corretas, tanto a que considera a luz como energia, como a que considera a luz como composta por partículas.
A luz se propaga em linha reta e em altíssima velocidade, podendo se propagar até mesmo na ausência de matéria, como ocorre no vácuo. Além disso, a luz pode ser desviada, por diferentes motivos, como ocorre nos fenômenos ópticos conhecidos como refração, difração, dispersão e reflexão.